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Quando o Homem perdeu a Alma e lhe deram dois corpos...


Foi durante o Concílio Ecuménico Constantinopla IV (Papa Adriano II) ocorrido no ano 869, que se decidiu "oficialmente" que os humanos estão divididos em duas partes: corpo e espirito. Com esta decisão, perdeu-se a categoria de alma (pelo menos para a Igreja Católica Apostólica Romana). O homem passa então a ser um composto de corpo e espirito, onde a vida, incluindo a espiritual, era concebida como corpórea. E a palavra que empregava para significar corpo, tanto "espiritual" como "natural" era soma. Nas epístolas este corpo é comparado com outro tipo de corpo, que é denominado por outra palavra grega: sarx. Por vezes traduzia-se sarx por"carne" (v.g. "os pecados da carne") como referência exclusiva às possibilidades malignas da vida corpórea. A questão nuclear aqui é que nenhum dos termos se referia exclusivamente ao corpo físico. Soma referia-se a todas as perspectivas da vida corpórea, entre as quais a física; e sarx referia-se apenas a uma perspectiva literal e redutora onde toda a vida corpórea é mera carne física. Patrick Harpur, Realidade Daimónica (2007)

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